Andei meio afastada do meu blog, a escalada embora seja
parte muito importante na minha vida a tenho que conciliar com outros assuntos
pessoais como trabalho e afins. Mas
felizmente ela continua ali J
Devido aos festivais de boulderes em Julho deste ano comecei
a treinar forte em meados de maio e junho o que veio a culminar numa
epicondilite medial no braço esquerdo. A
epicondilite é uma lesão chata que te avisa que esta ali presente na maior
parte do dia o impedindo de treinar alguns exercícios específicos e às vezes
até de fazer algumas tarefas banais do dia a dia. Como no inicio de minha
escalada tive uma lesão seria em ambos os cotovelos que me deixaram parada por um
ano (não tinha tendões fortes o suficiente para suportarem o intenso treino)
parei o meu treino de força e acabei desfocando nos treinos. Em uma semana após
a lesão, acho que por descanso físico e mental, acabei mandando a engasgada PCC
no Cipó, nem acreditei. J. Abaixo eu na PCC ( foto de Eduardo Barão ).
Porem com a lesão ali presente, mesmo com esse presentão, não
surpresa cheguei aos festivais um pouco desmotivada e um tanto fraca não
consegui fazer o que tinha planejado que era mandar meu primeiro V7 e vários V6,
V5... Enfim, fiquei muito triste. Abaixo eu malhando o clássico Zigulim em Sabará (Foto de Rui Castro).
Estou com uma viagem de escalada marcada para outubro de
2014 para a Espanha, meu sonhado parque de diversões, e não poderia continuar
assim me entregando mentalmente à lesão... Procurei a Nahla Zibaque, minha
fisioterapeuta amiga, e aproveitei para dar inicio a reeducação alimentar que
foi orientada pela nutricionista Gabi Bolzan da Rokaz. Excelentes profissionais!
Com a motivação começando a retornar, retornei ao treino
fazendo muito volume em agarras bem fáceis e musculação com muitas repetições,
sem focar em desempenho. Na rocha comecei a malhar a via Heróis da Resistência,
um dos 9c s mais clássicos do Brasil. Foto abaixo (foto de Rodrigo Nunes).
Esta via irá me ajudar no preparo para a Espanha.
Nos intervalos também quero fazer volume e ir mandando outras vias mais fáceis
para ir aumentando meu repertório de movimentos. É um tanto decepcionante “ apanhar
“ da primeira parte da via cuja cadena já foi realizada em 2009, mas kmom,
agora que a lesão encontra-se mais estável vou iniciar um treino com mais carga
e ,mesmo que não a encadene antes da trip, esta via será minha auxiliadora de treino físico
e mental. Digo mental pois já tive a
experiência de trabalhar uma via com crux quase no final e, mesmo chegando
sólida, cai inúmeras vezes (Filezão na Barrinha, RJ) o que mexeu muito com
a minha cabeça. Semelhante a Filezão o crux da Heróis é quase no final, no tridedo (ainda não isolado), por sei que posso passar novamente por esta
experiência. Por isso escolhi a Heróis! J
Abaixo eu no início da Filezão (foto de André Neves).